
Mulheres e produção acadêmica: os desafios das historiadoras
- por aprojetah


Quando nosso grupo de estudos e trocas – acadêmicas e de experiências/afetos – foi pensado, uma das primeiras ideias que surgiram foi a de compartilhamento, incluindo textos digitalizados pelos grupos das professoras integrantes da ProjetAH.
Em tempos de recessão e de sobrevivência dentro da universidade, entendemos isso como um meio de manter a circulação de saberes e a ampliação de horizontes de estudantes e pesquisadores/as. O intuito é o de colaborar com pesquisas e promover debates acadêmicos, mantendo, com todo cuidado, o respeito aos direitos autorais.
Por isso este é um espaço restrito dentro do site, cujo acesso só é permitido a pessoas inscritas, mediante login e senha, que terão registrados seus nomes e instituições no cadastro do grupo. Desta forma, podemos saber que os textos estão sendo lidos apenas por estudantes dos nossos grupos e pesquisadores/as associados/as.
Eu sou Laís de Oliveira Neves, historiadora, artista, ecofeminista decolonial. Atual mestranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba – (2020-2022). Secretaria da Revista de História SÆCULUM. Atual Pesquisadora – (2020) Mulheres de História, Mulheres de Memória- O Protagonismo Sócio-histórico das mulheres da Marcha pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia – PB. No campo da Nova História Cultural, Feminismo Rural da Paraíba e no Ecofeminismo, com ênfase nas questões ambientais, gênero e interseccionalidade. Integro Grupos de Estudos ABAYOMY/ UEPB-PB NEABí / Núcleo de Estudos Afro Brasileiro e
Indígena/ UEPB-PB . Membre do Movimento Social LGBTQIA+ Cores do Capibaribe.
Sou Teresa Cunha, doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra/Portugal. E investigadora sênior do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, onde ensino em vários Cursos de Doutoramento. Sou uma das coordenadoras da publicação “Oficina do CES”, os ciclos do Gender Workshop. Coordeno também a Escola de Inverno “Ecologias Feministas de Saberes” e o Programa de Investigação Epistemologias do Sul.
Meu nome é Fernanda Vitória Ferreira da Silva, sou graduanda do curso de Biblioteconomia pela UFPB. Ao me deparar com o espaço acadêmico e toda a sua grandeza pela primeira vez, uma sensação de inadequação me atingiu. Eu, uma jovem negra, periférica e caloura frente aos desafios do meio acadêmico. Um conflito interno se fez presente e questionamentos sobre meu lugar naquele cenário eram frequentes. Até que tomei conhecimento da ProjetAH. Movida pela curiosidade, caminhei na direção do novo. Passei a acompanhar as reuniões, adentrando mais e mais, notei que as temáticas que o projeto abordava me contemplavam. Pela primeira vez, me senti representada. A ProjetAH mostrou-me que quem eu sou e de onde eu venho não me tira méritos, na verdade, essa é minha potência. Se fosse pra definir esse projeto em poucas palavras seria: Espaço de aprendizagem, acolhimento e, sobretudo, resistência.
Oi! Me chamo Joyce Barbosa do Nascimento (May). Sou graduanda em História pela UFPB e possuo formação técnica em Guia de Turismo. Sempre fui considerada alguém que inquieta a harmonia social quando todos escolhem permanecer na calmaria da ignorância. Sou escritora, fotógrafa e entusiasta por tudo que envolva cultura, e me satisfaço por experimentar qualquer incógnita que o meu ímpeto permitir. Sou grata a ProjetAH por me proporcionar a análise de tantas falas, sabedorias e distintas perspectivas igualmente como por possibilitar um queimar de aconchego no peito em meio a um universo tão conturbado. Para mim, a ProjetAH é um momento de suspiro em casa enquanto o mundo somente quer girar.
Eu me chamo Bárbara Resende Almeida e sou graduanda em História pela UFPB. Sou escritora, feminista, e meus campos de interesse envolvem história cultural, literatura, gênero, feminismo e interseccionalidade. A Projetah foi o primeiro grupo com o qual me identifiquei dentro do espaço acadêmico e que tem me permitido ampliar minhas possibilidades enquanto estudante de História e enquanto alguém que ama escrever. Vejo no grupo um espaço de acolhimento e troca mútua – uma troca cheia de afeto, que me instiga sempre a ler, a ouvir, a me posicionar e a levar meu olhar para outras narrativas e vivências.
Sou Dayane Sobreira, filha de agricultores familiares e natural de Esperança, agreste da Paraíba. Resido em Salvador, mas vivo em trânsito entre a Bahia, a Paraíba e o(s) diferente(s) campo(s). Doutoranda em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia, possuo mestrado em História pela Universidade Federal da Paraíba, também Especialização em Educação do Campo pela mesma instituição. Graduada em História e com graduação em andamento em Ciências Sociais, desenvolvo pesquisas sobre movimentos de mulheres rurais no Brasil, com particular ênfase na Marcha das Margaridas. Fui professora substituta da Universidade Federal do Sul da Bahia e hoje sou bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB.
Eu sou Larissa Ramos de Lima, graduanda em História pela Universidade Federal da Paraíba, venho participando da ProjetAH desde 2019. Tenho interesse em História da População Negra, História das Mulheres Negras e estudos pós e decoloniais. Encontrei neste grupo um espaço de acolhimento e muito respeito, fui aos poucos participando de reuniões, gravações e discussões de texto, encontrei aqui um espaço onde em meio aos anseios da vida acadêmica a gente consegue se encontrar. Desde então, tenho conseguido ter um olhar mais atento, aos textos e as discussões que nos cercam na vida acadêmica, tendo um olhar mais sensível diante das mulheres e suas trajetórias.
Eu sou Cinthia Cecilia de Lima graduada em História pela UFPB. Leciono a disciplina de história e arte na Educação Básica e faço parte da Associação Cultural Memória Viva em minha cidade, Itabaiana-PB, onde desenvolvo trabalhos de Educação Patrimonial e preservação da história local. Fazer parte da projetAH é para mim uma oportunidade de melhor direcionar minhas pesquisa e meus estudos sobre as mulheres e suas contribuições para o desenvolvimento de uma cultura local, especificamente no Município de Itabaiana.
Me chamo Amanda Batista da Silva e sou graduanda em História na Universidade Federal da Paraíba. Foi na ProjetAH que encontrei dentro da universidade um espaço de afeto, respeito e conhecimento que me permitiu enxergar tantas novas possibilidades na vida acadêmica e pessoal. Um projeto tão lindo que me acolhe e me faz crescer dia após dia.
Eu me chamo Jade Rodrigues do Amaral, sou graduanda do curso de História na UFPB. Meu interesse pelo grupo veio por saber o valor que tem o entendimento do estudo de gênero, ainda mais quando conseguimos trazer esse conteúdo para as nossas próprias vivências. Para mim, a ProjetAH é ainda um lugar de acolhimento e afeto, onde conseguimos nos encontrar e de extrema importância para o nosso autoconhecimento e aceitação, para além das trocas acadêmicas.
Sou professora assistente de História na Universidade do Estado da Bahia, Campus IV, Jacobina. Pesquiso sertões, música e brasilidades. Sou autora do livro Ser-Tão Baiano: o lugar da sertanidade na configuração da identidade baiana. Atualmente faço doutorado em Estudos de Cultura na Universidade de Lisboa e na Universidade Federal da Bahia, pesquisando a vida e a obra de Gonzagão e Gonzaguinha e sua relação com as brasilidades. Sou atriz, cantora, arte-educadora, batuqueira de maracatu e mãe de Pepeu.
Sou doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina, tenho pós-doutorado em História pela UFSC e em Antropologia Social pela Universidade Jean Jaures, de Toulouse, França. Sou graduada em História pela UFSC e em Direito pela UNIVALI. Sou mestre em História pela UFSC e faço doutorando em História na UDESC. Pesquiso feminismos no Brasil, família, gênero e direito, conjugalidades entre pessoas do mesmo sexo e homoparentalidades, violências de gênero, migrações, mulheres indígenas.
Sou graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia, tenho mestrado em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia e doutorado em educação pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente sou professora adjunta da Universidade do Estado da Bahia. Tenho experiência na área de Educação, com ênfase em Educação e Diversidade, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, comunidade tradicional de fecho de pasto, infância, sabenças e Pedagogia Griô.
Sou Membro Integrado do Doutorado e Colaboradora Pós-Doc. do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora – Portugal. Doutora em Estudos Contemporâneos pelo Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra, também em Portugal. E sou mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo programa EICOS da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sou doutora em História pela UFBA, com a tese “Resistência Cor-de-rosa-choque: militância feminina no Recife, nos anos 1960”. As monografias apresentadas para obtenção dos títulos de Bacharela (UFPE) e Mestra (UFPE) em História marcam minha trajetória na pesquisa sobre a participação de mulheres na História, a partir de uma abordagem de Gênero, vinculada à tradição marxista. Sou professora adjunta de História no Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, na Universidade de Pernambuco – UPE. Minha análise da construção do conhecimento em sala de aula resultou em atividades de pesquisa e extensão universitária, como o projeto “Gênero na sala de aula: a exclusão cognitiva”. Lidero o Núcleo de Pesquisa de Ciências Sociais da UPE (NUPECS) e sou vice-líder do Núcleo de Pesquisa e Estudos em Gênero (NUPEGE/UFRPE). Organizei o livro “Sete histórias, inúmeros a(u)tores”, reunindo historiadores/as pernambucanos/as, além de ter publicações na área de História em diversas revistas acadêmicas.
Sou graduada em História pela Universidade Federal do Piauí (1986), mestre e doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Fiz pós-doutorado na UFMG. Atualmente sou Professora Titular aposentada da Universidade Federal do Tocantins e professora voluntária do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional dessa Universidade. Bolsista de Produtividade. Fiz parte da Diretoria da Associação Brasileira de História Oral e do Comitê Editoral da Revista História Oral. Coordeno o Núcleo de Estudos das Diferenças de Gênero – NEDIG – da UFT. Faço parte do Comitê Técnico-Acadêmico da Red Temática de Paz, Interculturalidad y Democracia do Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología. Atuo na área de História do Brasil, com ênfase em Historia Cultural e nos temas gênero e memória, gênero e desenvolvimento Regional, história e gênero, historia oral, história e cultura e historia do tempo presente.
Sou doutora, mestre e graduada em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Tenho pós-doutorado pela Università Ca Foscari di Venezia – Itália. Sou professora da Universidade Federal da Paraíba, atuando em ensino e pesquisa com ênfase em teoria, metodologia e historiografia. Minhas pesquisas e orientações estão focadas em biopolítica, necropolíticas, teoria da história, história política, história e literatura, história e música, história e cinema, história oral.
Possuo pós-doutorado e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas, Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Graduação em História pela Universidade Federal de Santa Maria. Pesquiso sobre História do Brasil – período da ditadura militar – e me interesso pelos temas histórias de vida, violência, tortura, biopolítica, estado de exceção, mulheres, gênero, feminização da cultura, “cuidado com o mundo”, políticas da amizade. Também me interesso por reflexões decoloniais, interseccionalidade, sexopolítica e teoria queer. Nos últimos tempos, o feminismo, a epistemologia negra e o pensamento afrodiaspórico ocupam minhas horas de leitura e atualizam/direcionam meus interesses de pesquisa. Sou Professora Adjunta e Chefe do Departamento de História no Campus III da Universidade Estadual da Paraíba; Professora do PPG em Literatura e Interculturalidade (UEPB); Pesquisadora do Grupo “Gênero, experiência e subjetividades” (IFCH/Unicamp).
Eu sou historiadora e professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, onde integro o Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas/NEABI. Faço parte do Grupo de Pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste. Sou uma ativista antirracista, cofundadora e associada à Bamidelê: Organização de Mulheres Negras e ao Movimento de Mulheres Negras da Paraíba. Tenho publicado estudos sobre Diáspora Africana, História das Mulheres Negras, património afrocultural, racismos e lutas antirracistas no Brasil. Procuro intensificar a aproximação entre universidade e sociedade, pela divulgação científica, com a Coluna: “História Pública & Narrativas Afro-Atlânticas”, no jornal Brasil de Fato-Paraíba, junto com Equipe do NEABI. Recebi o Prêmio da Anpuh-Brasil de 2009 com a tese “Gente Negra na Paraíba Oitocentista: população, família, parentesco espiritual”. Tenho pós-doutorado pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
“Ser uma integrante do ProjetAH é uma nova possibilidade de compor um grupo de pesquisa formado por pesquisadorXs/docentes que considera a solidariedade, a empatia, as subjetividades como integrantes da prática acadêmica. Além disso, é importante coletiv@ que realiza estudos voltados para a diversidade de mulheres e estimula a construção de novas sociabilidades, de maneira a se insurgir contra o epistemicídio, racismo estrutural, patriarcalismo, classismo, cis- heternormatividade e outras formas de opressões no mundo contemporâneo.”
Sou doutora em História pela Universidade de Brasília, com período sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris. Tenho pós-doutorado pela Universidade Nova de Lisboa, com período na Université de Nice Sophia Antipolis. Sou professora do Departamento de História e do PPGH da Universidade Estadual de Montes Claros e líder do grupo de pesquisas Gênero e Violência. Sou investigadora colaboradora do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Atuo com ênfase em História do Brasil, história das mulheres, gênero, feminismos, representações femininas, subjetividades, literatura brasileira, tendo diversas publicações sobre esses temas, em livros, artigos e capítulos. Coordeno o GT Nacional Estudos de Gênero da ANPUH.
Sou bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba; licenciada em História pela Universidade Federal da Paraíba; mestre e doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora Associada (A-1) do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB- Campus III), onde atuo nas áreas de História Medieval e de Estudos de Gênero. Professora do Mestrado em Serviço Social (PPGSS/UEPB), vinculada a linha de pesquisa Gênero, diversidade e relações de poder. Membro do Grupo de Pesquisa em História Cultural, privilegiando as discussões de gênero, corpo e sensibilidades. Tenho interesse especial pelas análises que envolvem imprensa e imagem.
Sou doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-doutorado pela Universidade Federal Fluminense e pela Universidade Estadual de Campinas. Sou professora do Curso de Licenciatura em História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tenho livros e artigos publicados sobre o abandono de crianças no Recife, práticas infanticidas, maternidade, gênero e movimentos feministas no Recife. Pesquiso sobre feminismos e história do movimento feminista brasileiro. Integro o grupo de pesquisa ProjetAH – História das mulheres, gênero, imagens, sertões, o GT Relações de Gênero da ANPUH e o GT de Infância e da Juventude/ANPUH PE.
Sou Profa. Titular aposentada, atualmente voluntária, da Universidade Federal de Santa Catarina, docente do PPGAS/UFSC, Profa. Visitante da Universidade Federal da Paraíba, no PPGA/UFPB e pesquisadora 1C do CNPq. Sou formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Antropologia Social pela UFSC e tenho DEA e doutorado em Antropologia Social e Etnologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, França. Fiz pós-doutorado na Nottingham Trent University e London School of Economics, também na EHESS. Sou pesquisadora do Institut de Recherches sur les Enjeux Sociaux (IRIS/EHESS). Publiquei livros próprios e coletâneas, artigos e capítulos. Fui editora da Revista Estudos Feministas. Atuo nas áreas antropologia urbana e antropologia do contemporâneo, com os temas pessoa, indivíduo e sujeitos contemporâneos, saúde, saúde mental, Estado e políticas públicas, gênero, teorias feministas, religiosidades brasileiras. Coordeno Transes – Núcleo de Antropologia do Contemporâneo – e sou coordenadora executiva do Instituto Brasil Plural/INCT/CNPq.
Eu sou graduada em Licenciatura em Letras – Português e Francês – pela Universidade Federal da Paraíba (1999), tenho mestrado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Tenho experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira contemporânea, gênero e crítica feminista. Sou especialista em Ensino à Distância e coordenadora do curso de Letras/EAD da UFPB.
Sou Caroline de Araújo Lima, mãe de Mathias, Athos e Ester. Feminista, doutoranda em Ciências Sociais pela UFBA, mestre em História Regional e Local pela UNEB e graduada no curso de Licenciatura em História pelo Centro Universitário Jorge Amado (2007). Professora Assistente da UNEB, lotada no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (Campus XVIII). Pesquiso mulheres no cangaço, representações das cangaceiras nos cinema nacional, história das mulheres e teoria feminista do cinema. Atuo em dois grupos de pesquisa: Representações sociais: arte, ciência e ideologia e no ProjetAH – História das mulheres, gênero, imagens, sertões.
“Sobre fazer parte do ProjetAH: aqui não é só um espaço de pesquisa e de produção científica, mas de saberes cheios de afetos e subjetividades que contribuem para minha formação enquanto mulher, militante e sujeito.”
Sou uma historiadora feminista, doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com período sanduíche na Universitat Rovira i Virgili (Espanha), mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e licenciada em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Sou professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – Campus V -, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local. Coordeno o projeto de pesquisa e extensão “Por elas: (re)pensando relações de gênero em uma perspectiva feminista interseccional”. Minhas atividades estão relacionadas à história moderna, história do Brasil, história das mulheres, feminismos, gênero e sexualidade, gênero e justiça.
Sou professora do Curso de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Historiadora e museóloga pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós-doutora pela UFSC. Dedico-me à pesquisa de temas relacionados à memória, à militância e à constituição de redes de apoio e solidariedade aos povos do campo, em especial do MST. Sou uma das organizadoras da coletânea Terra e Memórias: vivências, conflitos e conquistas no(s) rural(is) do Brasil (2018). Busco na ProjetAH um espaço de sociabilidade e de trocas permeado pelo afeto, pois isso nos fortalece (e anima) para seguir os árduos caminhos da pesquisa e do ensino em nosso país.
Sou uma historiadora feminista e pesquisadora dos Estudos de Gênero, Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro), com período sanduíche na Universitat Rovira i Virgili (Espanha) e professora da Universidade do Estado da Bahia, na graduação e no Programa de pós-graduação em História Regional e Local. Desenvolvo pesquisas sobre gênero, sexualidades, feminismos, mulheres e sertanidades, tendo publicado recentemente pela EDUFBA o livro “É um romance minha vida” – Dona Farailda – uma “casamenteira” no sertão baiano, entre outras publicações. Atualmente desenvolvo uma investigação, em nível de pós-doutorado, no Centro de Estudos Sociais, na Universidade de Coimbra/Portugal.
“O afeto é revolucionário! Os feminismos aprendentes precisam incorporá-lo para que possamos construir juntxs um outro mundo possível.”
Sou doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris. Professora do Departamento de História e do PPGH da Universidade Federal da Paraíba. Tenho pós-doutorado (PNPD) Interdisciplinar em Ciências Humanas pela UFSC. Minhas áreas de interesse são teoria da história, história visual, história digital, estudos pós/decoloniais, gênero, interseccionalidades, sertões. Sou editora da Sæculum – Revista de História e editora de divulgação da Estudos Feministas (REF). Coordenadenei a programação geral e a comunicação do 13o Mundos de Mulheres/Fazendo Gênero 11. Trabalho com roteiro e produção audiovisual, trazendo para a ProjetAH um pouco desse conhecimento.
Sou historiadora e professora da Universidade Federal de Campina Grande. Tenho pós-doutorado pela Universidade Nova de Lisboa. Participei como pesquisadora de tratamento arquivístico e histórico do Projeto Resgate Barão do Rio Branco/MINC, (1998-1999) em Portugal, coordenei o projeto de âmbito nacional Catálogo Geral de Documentos de História Indígena e Escravidão Negra no Brasil. Sou investigadora correspondente do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa.
“Eu não me identificava muito, eu acho que, pelo que eu via na tv, pelas leituras que eu fazia, eu achava tudo muito limitado, eu não me identificava. Eu queria a vida que eu via na tv, a vida que eu via nos livros e ali pra mim não bastava mais.”
“Eles sempre ficaram: ‘Você não vai cortar o cabelo! Você não vai pra casa de cabelo curto, vai ficar muito feio!’ Eu: ‘Tá bom… mas eu vou cortar!’. Aí eu cheguei aqui, eu acho que cheguei na terça, ou foi na quarta, não lembro. Na sexta-feira eu cortei o cabelo.”
“E eu sempre gostei muito de ler, eu sempre gostei muito de estudar e eu não tinha, eu parei com tudo quando eu casei. Porque eu não tinha tempo. A cobrança era só eu tomar conta dos filhos e da casa. E eu fazia, mas nunca tudo era tão perfeito.”
“Eu tinha sido expulsa de casa, eu tinha cortado o cabelo curto e eu tinha me assumido. Então tipo, juntou as três coisas e falou: ‘Meu Deus, a capital estragou com você. Venha pra cá, venha morar com a gente que você vai voltar a ser quem você era. Você era uma menina tão bonita com cabelo grande!’ Aí eu: ‘Mas eu continuo linda de cabelo curto!”
“Eu acho que aquela menina, eu não identificava como sertaneja. O que eu queria era o contrário do que eu via lá (…). Às vezes, pensar e agir de uma determinada maneira não é uma questão de escolha. É o que você tem, é o que você vê, é o que você sabe. Não tem alternativa.”
Meu nome é Laianny Cordeiro Silva de Souza, sou graduada em História pela Universidade Estadual da Paraíba e graduada em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba; possuo especialização em História e Cultura no Brasil pela Universidade Estácio de Sá; mestrado em História na área de História e Cultura Histórica pela Universidade Federal da Paraíba; bem como, sou Integrante do Grupo de Pesquisa Planejamento Familiar e Reprodutivo no Hospital Universitário Lauro Wanderley e do Grupo de Pesquisa ProjetAH – História das Mulheres, Gênero, Imagens, Sertões, da Universidade Federal da Paraíba. A ProjetAH possibilita a minha aproximação com discussões a respeito da história das mulheres e de gênero, sendo este um canal relevante para motivar a continuidade das minhas pesquisas.
Sou Yris Campos, mulher sertaneja graduanda em História na Universidade Federal da Paraíba. Sou integrante da ProjetAH desde o final de 2018 e vejo nesse grupo uma forma de me reconectar com minhas raízes de maneiras diversas, cheias de afeto e racionalidade. Eu fui a primeira pessoa a contar a minha história no projeto Fala Sertaneja.
Eu sou Uliana Gomes da Silva (Uly), Mulher Negra, ativista do movimento de mulheres negras da Paraíba. Componente da Abayomi – Coletiva de Mulheres Negras na Paraíba. Sou formada em ciências sociais (licenciatura), mestre em antropologia, doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba. Professora de sociologia. Conhecer e fazer parte da ProjetAH representa encontro, resistência , fortalecimento e acolhimento, primeira organização dentro da Universidade que fiz parte que traz para o debate as questões ligadas a negritude.
Eu sou Solange Mouzinho Alves, graduada e mestra em História pela Universidade Federal da Paraíba, e sou professora da rede Estadual de ensino da Paraíba. Poder participar da ProjetAH significa o meu interesse em aprofundar o conhecimento na teoria feminista para melhor desenvolver minhas práticas pedagógicas e desenvolver um tema para futura pesquisa na pós-graduação.
Meu nome é Sabrina Rafael Bezerra, sou graduada em Direito e em História, tenho mestrado em História e sou doutoranda em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Fazer parte do grupo ProjetAH é uma honra por ser este um lugar de grande enriquecimento teórico para as pesquisas que desenvolvo. O grupo significa muito pra mim, principalmente por ser uma rede de pesquisa e de apoio entre pesquisadoras e pesquisadores de todo o Brasil.
Meu nome é Rodolfo França de Souza, sou graduando do curso de História da UFPB e graduando em tecnologia da informação pela Unipê. Me interesso pelas áreas de pesquisa em gênero, cinema e raça no eixo não-ocidental. Estar na ProjetAH me proporciona o contato com as teorias interssecionais de gênero e raça e com as pessoas que vivem essas realidades. Assim como a oportunidade de agência no que eu acredito como uma transformação necessária da sociedade.
Meu nome é Raiana Carol Rosas Martins, sou graduada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, atualmente licencianda em Ciências Sociais na Universidade Federal da Paraíba, e fotógrafa. Ativista antirracista, minhas áreas de interesse dentro e fora da academia são história das mulheres negras, gênero, interseccionalidade, relações étnico-raciais, antropologia visual e educação antirracista. Eu vejo a ProjetAH como um lugar de respiro em meio a todo o caos que ãs vezes pode ser a vida acadêmica.
Me chamo Mylena Vieira Alves, graduanda em História pela UFPB e entrei na ProjetAH principalmente em busca de um espaço em que eu pudesse aprender mais sobre mulheres e feminismo, mas onde descobri muito mais, novos temas, novos pontos de vista, novos horizontes e tantas histórias! O grupo se tornou um lugar não só de conhecimento acadêmico, mas de trocar experiências e ter contato com vivências das mais diversas.
Eu sou Millena Carvalho e sou graduanda em História pela UFPB. Entrei na ProjetAH em 2019 e, desde então, encontrei um espaço de conhecimento, reconhecimento e criação, que se tornou muito importante para mim. Além de ampliar os meus conhecimentos mais teóricos nos debates desenvolvidos no grupo, eu consigo melhorar as minhas habilidades mais voltadas para criação de conteúdo, como a edição de vídeo. Sempre gostei de várias coisas diferentes, então, a possibilidade de costurar essas áreas de interesse em um único lugar só torna essa experiência cada vez mais construtiva, permitindo-me desenvolver um olhar mais sensível e afetuoso para as histórias que me cercam.
Meu nome é Maria Luisa Soares Marcolino, sou graduanda em história pela UFPB, faço parte da ProjetAH desde 2018. Eu entrei no grupo desde seu inicio com o objetivo de entender melhor o feminismo e seus conceitos. O grupo representa algo muito importante para mim pessoalmente, pois foi fundamental em uma fase da minha vida, em que precisei entender melhor sobre mim mesma.
Meu nome é Márcia Pereira do Nascimento, graduada em História, com Especialização em História do Brasil e da Paraíba. Concluinte em Filosofia. Sou professora de História, efetiva na Prefeitura Municipal de João Pessoa. Negra, lgbt que apesar da minha correria de estudante e professora, procurei na ProjetAH um espaço de discussões, inquietações e resistência sobre as questões de gênero, a condição da mulher negra e suas implicações históricas. E em momentos de desafios que a universidade enfrenta, principalmente as ciências Humanas. Esse espaço é vital para nos colocarmos de forma mais consciente diante dessa nova realidade. Onde se questiona vorazmente o seu valor.
Olá, eu sou Kynara Eduarda Gonçalves Santos, graduanda em História na UFPB. Eu quis participar da ProjetAH desde a primeira vez que eu vi os olhinhos brilhando de todas(os) as participantes ao falar de um projeto tão bonito e importante. Em meio aos moinhos do mundo que tentam triturar a mente de uma recém chegada na universidade, a ProjetAH foi a luz que me permitiu enxergar uma diversa confusão de novas possibilidades, dando-me a oportunidade de conhecer novos caminhos de pesquisa, novas histórias, e também o autoconhecimento. E “Ainda bem, que agora encontrei você”.
Meu nome é Kamylla Rayanne Gouveia, sou graduanda em História na Universidade Federal da Paraíba. E sou também uma ativista antirracista, militante do movimento de mulheres negras da Paraíba. Minhas áreas de interesse são teoria da história, estudos pós/decoloniais, gênero, interseccionalidades, movimento negro, relações étnico-raciais e História das Mulheres Negras. Na ProjetAH eu enxergo um lugar de afeto e acolhimento, que vão para além de relações acadêmicas.
Meu nome é Gabriela Ferreira dos Santos Tinoco, sou graduanda em Psicologia pela UFPB. A palavra que sempre me vem à cabeça quando eu penso na ProjetAH é afeto; pelas pessoas que estão no grupo, pelos cuidados uns com os outres, pelos diálogos, discussões, pelas vivências e conhecimento compartilhado e absorvido. Estou no grupo por entender a importância de aprofundar os estudos sobre gênero, principalmente pelo fato de que há o cuidado de trazer os temas para as nossas realidades, ao passo que vou entendendo o que tem ao meu redor para ir me entendendo, percebendo meu lugar e como viver a partir disso.
Meu nome é Edilza Maria Medeiros Detmering e atuo como Técnica de TI na Superintendência de Tecnologia da Informação da Universidade Federal da Paraíba (STI-UFPB). Sou Mestra e Doutoranda em Antropologia pela UFPB, Bacharela em Tradução, Tecnóloga em Redes de Computadores, Licenciada e Bacharela em Psicologia. Participo de projetos feministas na UFPB e entre eles destaco a ProjejAH, por estar alinhada com suas linhas de pesquisa e seus objetivos. Fazer parte deste grupo tem significado especial para mim, enquanto mulher, nordestina, antropóloga, feminista, pela troca de saberes que as ações conjuntas proporcionam e pelo crescimento, a nível acadêmico e pessoal, resultante do contato com pessoas engajadas e comprometidas.
Eu sou Carminha Gonçalves. Sou graduada em História pela Universidade Federal da Paraíba, e também integrante, como pesquisadora, do grupo ProjetAH – História das mulheres, gênero, imagens, sertões, que muito tem contribuído na ressignificação de minha identidade como mulher, sertaneja, feminista e revolucionária.
Meu nome é Carlos Eduardo de Lima Correia, atualmente sou graduando do curso de Relações Internacionais pela Universidade Federal da Paraíba, também sou técnico em Meio Ambiente pela escola técnica Júlio de Mesquita e Ativista pela causa antirracista, organizado dentro do Fórum Paraibano de Juventude Negra. Meu objetivo na ProjetAH é expandir meus horizontes de possibilidades fora do “mainstream” acadêmico, que muitas vezes não dá espaço para vozes marginalizadas que podem nos ajudar a compreender o mundo a partir do “outro”.
Meu nome é Amanda Paulo Alves de Oliveira, sou graduanda em História pela UFPB, onde eu pesquiso, por meio do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), as teorias decoloniais e o conceito de interseccionalidade e suas contribuições para a História e o ensino da História. Me interesso sobretudo na histórias de mulheres sertanejas migrantes, e nesse sentido tenho me voltado para as mulheres sertanejas que migraram para Brasília durante as décadas de 1960 e 70, como minha avó, Maria José, fonte de inspiração da minha vida acadêmica. Estou na ProjetAH desde o início, e é onde consegui me encontrar academicamente, além de ter sido o meu porto seguro durante os tempos difíceis da graduação.